Storytelling sempre encantou a professora Helena. Desde pequena, ela adorava inventar histórias, mudar o final dos contos clássicos e imaginar mundos que só existiam na cabeça dela. Mas quando passou a dar aulas em um programa bilíngue, percebeu que contar histórias não seria apenas uma ferramenta criativa, seria a ponte para o aprendizado, para a escuta atenta e a conexão entre culturas.

O desafio, no entanto, era fazer isso funcionar em duas línguas. Como envolver alunos que estavam começando a aprender inglês sem que eles se perdessem na história? Como garantir que a narrativa não fosse só entretenimento, mas também conteúdo?
Helena se viu diante de uma missão, transformar o storytelling em um recurso pedagógico bilíngue que despertasse imaginação, ampliasse o vocabulário e criasse experiências afetivas de aprendizagem. E descobriu, na prática, que contar histórias é uma das formas mais potentes de ensinar e de tocar corações.
Como o storytelling transforma o aprendizado de idiomas?
O storytelling conecta emoções, personagens, cenários e ações de forma que o cérebro retém melhor o conteúdo.
Quando usado no ensino bilíngue, ele ajuda o aluno a associar palavras a contextos memoráveis.
Ao invés de aprender vocabulário solto, a criança entende a aplicação das palavras em situações concretas e isso torna o inglês mais vivo, próximo e muito mais interessante.
O que muda quando a história é contada em duas línguas?
Contar uma história bilíngue não significa apenas traduzir. Significa mergulhar o aluno em dois universos linguísticos, com diferentes sonoridades, expressões e formas de ver o mundo.
Contar histórias estimula a escuta ativa, a flexibilidade cognitiva e a compreensão intercultural.
Ao ouvir uma mesma história em dois idiomas, a criança aprende a fazer conexões entre línguas e culturas, desenvolvendo empatia e repertório global.
Como começar com storytelling bilíngue em sala?
O primeiro passo é escolher histórias que façam sentido para o universo dos alunos. Narrativas curtas, repetitivas e com imagens ajudam na compreensão.
Comece com uma versão em português, depois traga o inglês, introduzindo palavras-chave de forma gradual.
Use recursos visuais, gestos, vozes diferentes para os personagens, contar histórias ganha vida quando é performático, envolvente e visual.
E se os alunos ainda não dominam o inglês?
Tudo bem, o storytelling é, justamente, uma das formas mais seguras de apresentar o idioma.
Mesmo que a criança não compreenda 100% das palavras, ela entende o contexto, capta entonações, expressões faciais, imagens e isso já é aprendizagem.
O importante é que o momento da história seja leve, curioso e afetivo. Aos poucos, o vocabulário se expande e a segurança cresce.
Como envolver as famílias nesse processo?
As histórias não precisam ficar restritas à sala de aula. Pais e responsáveis podem reforçar o storytelling bilíngue em casa com livros ilustrados, músicas, contações no YouTube, ou até criando histórias próprias com os filhos.
Mesmo que a família não seja fluente em inglês, o mais importante é participar, rir junto, imaginar junto, aprender junto. O envolvimento familiar reforça o vínculo com a escola e fortalece o aprendizado.
Quais são os benefícios além do idioma?
Contar histórias desenvolve muito mais do que a linguagem. Ele estimula a criatividade, a resolução de conflitos, a consciência cultural e a construção de valores.
As histórias ajudam a criança a entender o mundo, a si mesma e o outro. Além disso, quando são contadas em dois idiomas, expandem o olhar sobre o que é ser cidadão do mundo, algo essencial para quem está sendo preparado para o futuro.
O ensino da sua escola sempre precisou disso!
No Twice Ensino Bilíngue, o inglês é integrado ao currículo escolar com criatividade, acolhimento e estratégias que fazem sentido para cada etapa do desenvolvimento infantil.
Aqui, storytelling não é apenas uma técnica, é uma ponte entre mundos, um convite para aprender com leveza, curiosidade e conexão.
Dê aos seus alunos a oportunidade de aprender além das fronteiras, com um ensino que transforma vidas. No Twice, aprender é viver histórias que mudam o mundo.