Ensinar crianças pequenas não é mole, não. Elas são cheias de energia – e tendem a ficar dispersas caso as aulas não despertem interesse.
Mas calma: existem alguns meios de prender a atenção dessa galerinha. Um deles é o ensino bilíngue. Isso porque a modalidade estimula a aprendizagem por meio de uma imersão completa no idioma. Em vez de aulas de inglês, as crianças passam a ter aulas em inglês.
O bilinguismo tem um nível maior de engajamento, que por sua vez torna o processo de ensino-aprendizagem infantil mais efetivo, além de impulsionar o desenvolvimento de habilidades comportamentais e socioemocionais (as populares soft skills).
Algumas dessas soft skills são:
- Compreender a diversidade humana, a partir das características de sua cultura e a de outros povos;
- Desenvolver a capacidade de se relacionar melhor;
- Ampliar seu entendimento sobre a própria cultura, ao conviver com o diferente;
- Ter pensamento crítico, sem se prender a estereótipos ou rótulos.
Tais resultados só são alcançados quando há uma gestão escolar atualizada sobre as melhores práticas pedagógicas. E, portanto, capaz de direcionar o corpo docente na implantação das estratégias na instituição.
Nesse sentido, há boas alternativas para atender às necessidades dos diversos públicos que formam a comunidade escolar da educação infantil.
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Imersão na cultura: estratégia no ensino bilíngue infantil
Construir o bilinguismo é mais do que necessário em um contexto de crescente valorização da fluência do idioma inglês, tanto no mercado de trabalho quanto nas relações interpessoais.
Além de facilitar a comunicação em viagens internacionais e com nativos de outros países, essa habilidade é requisitada em mais de 50% das vagas disponíveis no mercado brasileiro, segundo pesquisa da Catho.
Garantir uma boa experiência bilíngue requer o uso de práticas pedagógicas eficientes na aquisição de um segundo idioma desde a educação infantil e em todas as disciplinas curriculares. Uma maneira de estimular esse aprendizado é a imersão da criança na cultura dos países que falam o idioma em questão.
No caso do inglês, os estudantes podem estudar as faunas da Austrália ou do Canadá, por exemplo. Ou, quem sabe, celebrar o Halloween em uma festa tipicamente norte-americana, com guloseimas e fantasias temáticas.
Com a integração da cultura de um idioma (ou país) no ensino bilíngue infantil, as crianças aplicam a língua no cotidiano e desenvolvem uma pronúncia melhor.
Há, claro, alguns requisitos a serem cumpridos para alcançar esse resultado. Para começar, é importante contar com materiais didáticos de qualidade, conforme previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, aplicar metodologias ativas e promover o protagonismo dos estudantes na educação infantil são premissas que devem constar no Plano Político Pedagógico (PPP), formulado sob a liderança da gestão escolar.
Quando segue esses passos, a escola faz com que o ensino bilíngue seja uma experiência atrativa para a criançada, que em pouco tempo falará em inglês tão bem quanto em português.
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Rhyzos & Twice
A Rhyzos é uma holding do setor educacional que leva informação e capacitação para professores e gestores por meio do Portal Rhyzos e da Academia Rhyzos. Além disso, investe em soluções para o Ensino Básico, como o programa bilíngue oferecido pelo Twice. Destinado a escolas privadas, escolas públicas e ONGs, o Twice conta com um conjunto de soluções que incluem materiais didáticos, formação docente, recursos lúdicos e pedagógicos e livros de alta qualidade.